Num primeiro momento, a pesquisa feita pela Fortinet reflete uma mudança cultura por parte de empregadores.
A onda de mudanças trazidas pelo novo coronavírus não impactaram apenas a questão sanitária. O modelo de trabalho também passou por intensas modificações, ainda que em caráter emergencial.
O home office, que já era estudado por organizações maiores como formas de redução de custos, passou à realidade em muitas empresas que adotaram o modelo como precaução e, em alguns casos, determinação pelos órgãos sanitários do país.
A experiência forçada teve seus percalços, dificuldades em comunicação, implementação, acesso remoto a documentos e ambientes. Por outro lado, enquanto testagem, ajudou na construção de um diagnóstico: o da possibilidade de expansão do modelo de trabalho, até aqui, enraizado na necessidade presencial do colaborador num escritório físico.
Uma pesquisa levantada pela Fortinet demonstrou que 30% das empresas devem seguir de alguma forma com o home office após a pandemia. Outro dado curioso aponta que que as corporações pretendem manter mais da metade de sua equipe remotamente.
Entre os entraves levantados pelas mais de 400 empresas participantes da pesquisa, foi a necessidade de fortalecimento de suas estruturas de tecnologia da informação. Hoje, apenas 55% das instituições avaliadas têm equipe qualificada para fazer uma transição com segurança. Considerando seu planejamento para os próximos 24 meses, cerca de 70% das corporações pretendem investir em profissionais de TI para assegurar essa transição.